Semente do Amanhã

Ontem um menino que brincava me falou
que hoje é semente do amanhã…

Para não ter medo que este tempo vai passar…
Não se desespere não, nem pare de sonhar

Nunca se entregue, nasça sempre com as manhãs…
Deixe a luz do sol brilhar no céu do seu olhar!
Fé na vida Fé no homem, fé no que virá!

nós podemos tudo,
Nós podemos mais
Vamos lá fazer o que será


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3 comentários em “Semente do Amanhã”

  1. A música retrata que nós seres humanos nunca devemos parar de sonhar e sim ir em busca de nossos sonhos.
    Rose

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  2. Francisco Ribas

    Somos resultado do que fazemos, plantio e colheita, mas é preciso plantar, vamos lá fazer o que será! ( isso é fé )!

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  3. Sérgio Elyel

    O físico nipo-americano Michio Kaku, tem uma citação que diz que o poeta quer colocar a mente no universo , enquanto o físico quer colocar o universo na mente – e é o crânio desse último que racha…” rsrsrs…

    Marcelo Gleiser, notório físico brasileiro, tem uma extensa obra intitulada “Física para poetas”, que corretamente respeita a curiosa capacidade que poetas têm de – poeticamente – quase sempre antecipar, com espantosa precisão e incomparável poder de síntese, muita coisa que, anos – muitos anos depois – vem ser assimilado, detalhadamente descrito, complexamente explicado e, afinal, se torna corriqueiro nos meios científicos e acadêmicos.

    Notei recentemente que a Música “Semente do Amanhã” fala do Humanismo, conceito que reúne e resume numa palavra tudo o que se pode dizer evolução da humanidade, marcha civilizatória, avanço do ser humano etc.

    Nos ambientes acadêmicos, a onda da vez é o pensamento de Yuval Noah Harari, um escritor, filósofo e historiador israelense que, dentre outros, escreveu “Sapiens: Uma Breve História da Humanidade” e “Homo Deus: Uma Breve História do Amanhã”, que, respectivamente, analisa o passado da humanidade, dos rudimentos até o hoje e projeta, a partir de onde chegamos, uma perspectiva do nosso futuro.

    Em sua obra, Harari afirma que não somos mais (ou em breve não mais seremos) da espécie “Homo Sapiens”. Sim, pelo processo evolutivo, o autor afirma que assim como evoluímos dos Neardertais para os “sapiens”, dessa espécie, a evolução leva à outra “Homo Digitalis” – o “Homo Deus” que dá título ao livro…

    Vale muito observar que – talvez numa direção um tanto resistente ou, possivelmente, mais sofisticada que a de Harari – outro cientista brasileiro de notoriedade internacional – Michel Nicolelis – recusa a ideia de um “cérebro digital”, uma “I.A.”, com fundamento no fato de que a bio-inteligência é essencialmente e imanentemente analógica e não binária.

    Todavia, em todas as concepções há pelo menos dois pontos de coincidência: 1) o reconhecimento da poesia como fonte infinita de conhecimento e poderosíssima ferramenta de sintetização; e 2) a ideia de que é na (ou a partir da) mente humana que tudo existe.

    A mudança de paradigma no que se refere aos fundamentos, o alicerce, as bases da vida – com a evolução – é, hoje, fé na vida, fé no homem, fé no futuro (“fé no que virá”) e não cabe mais, no estágio civilizatório em a que chegamos, atribuir a Deus, ao Diabo, ao acaso, à sorte ou ao azar quase nenhuma circunstância que a humanidade esteja ou venha a enfrentar, seja ela boa ou ruim. Os desdobramentos causais-consequenciais são tão inescapáveis quando indisfarçáveis.

    “Vamos lá fazer o que será” é de uma genialidade espetacular! O futuro será exatamente aquilo que construirmos, aquilo que fizermos… E quando faremos? Hoje! Hoje é a semente do amanhã!

    O poeta genial – Gonzaguinha – Há cerca de 40 anos atrás, antecipou-se às ideias de grandes cientistas atuais…

    Sigamos evouindo. Quem sabe um dia, afinal, sejamos todos… poetas…

    Sérgio Elyel
    13 de janeiro de 2022

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